quinta-feira, setembro 27, 2007

"Frente y Verso"


"Frente y Verso", originalmente cargada por Carol De Marchi.

Expo de fotos de Edu Rabin.

7º Festival Brasil NoAr
Mau Mau Underground, Barcelona. Hasta el 29/09.

Yo, orgullosa :)

terça-feira, setembro 18, 2007

BAM! Barcelona Acció Musical

O BAM é um puta festival de música que acontece anualmente dentro da programaçao da Mercé, a Festa Maior da cidade. É, o verao de Barcelona é cheio de festas, uma em cada bairro que culminam com a final Mercé - uma festa de toda a cidade que dura uns três dias e toma conta das ruas, especialmente na Ciutat Vella, no centro da cidade.

Olha só que legal. O BAM está na sua 15ª ediçao e traz na programaçao grupos emergentes e/ou vanguardistas e/ou independentes de várias partes do mundo. A idéia é promover cerca de 90 concertos em diversos locais de Barcelona, DE GRAÇA.
Sí.
FREE.
Na lista, tem desde grupos mais conhecidinhos como o britpop Travis (aqueles 4 escoceses que estouraram com "Sing" seguem independentes e vao tocar na esquina da minha casa) e os franceses do Nouvelle Vague (que prometem se apresentar em um "formato novo" no CCCB e sao precedidos por um documentario massa), até gente completamente desconhecida ao menos fora de Barcelona, como é o caso do 08001, uma plaforma de músicos que vao chegando ao bairro Raval e fazem uma fusao de tudo que encontrarem pela frente. A ver.
Tem também os carinhas do Mendetz, uma banda de catalaes que canta em inglês ao som de um antigo teclado Casio e faz uma espécie de eletro-rock-dançante-meio-oitentista que eles gostam de chamar de Casio-Punk (?). Nao sao maus, nao.
Tem o indie pop-rock galiciano Deluxe, os barceloneses (pseudo) psicodélicos do Sidonie, o ska-rock do Hard-Fi de Londres e até os art-roqueiros da AlemanhaThe Robocop Kraus em plena Plaza Real - sem falar em rumba, flamenco, worldmusic...

A cidade vai tremer.

sexta-feira, setembro 14, 2007

Pangea Day Needs Your Videos

Hey, filmakers, journalists, producers, check iy out:

Ei, cineastas, jornalistas, produtores, olhem isso:

sexta-feira, setembro 07, 2007

Indignaçao ciclística

Hoje eu me estressei com o trânsito. Mas não tenho carro. Tenho bicicleta. Pois o que passa é que às vezes não dá. Tipo assim, não dá. É uma merda. Não é nem que a cidade de Barcelona não tenha um número razoável de ciclovias (veja bem, eu disse razoável, que está longe de ser suficiente ou bom), mas é que as pessoas não estão acostumadas a elas. Isto é, ninguém presta atenção na ciclovia quando está atravessando a rua ou – ainda pior! – quando estão caminhando nas calçadas centrais de grandes avenidas como a Diagonal, em que as ciclovias estão pintadas no que seria uma espécie de canteiro central, dividindo espaço lado a lado com o pedestre. NINGUÉM presta atenção. Você está lá, a 80 rpms de velocidade, e a mocinha da frente passeando na tripinha sinalizada para o ciclista. Ô beleza. Tlim tlim! Tlim tlim! Cuidadooo!
Vale. Talvez eu esteja mesmo mal acostumada com a cultura bicicleta-tem-sempre-a-preferência-no-matter-what de Amsterdã. Sim, isso é bem provável, eu admito. Lá é uma maravilha. Bicicleta vem antes de qualquer coisa. Todo mundo, com exceção dos turistas, deixa o cara da bici passar. O que, na minha opinião, além de ser absolutamente positivo para quem pedala, tem sim a sua lógica. Afinal, o ciclista está normalmente a uma velocidade consideravelmente rápida (quer dizer, geralmente BEM mais rápida que a de um pedestre), num veículo de risco, sem proteção nenhuma, com freios relativamente precários. É justo que os motoristas com seus mega-carros, monstros motorizados, tenham em conta as bicicletas enquanto meio de transporte desfavorecido e as respeitem, assim como respeitam os pedestres (well, pelo menos na Europa...). Por outro lado, a pedestre Dona Conceição com seu carrinho de compras do mercado, que anda devagar quase parando, tem que se TOCAR que, ao atravessar a via e o sinal está FECHADO para pedestres e não vem nenhum carro, ela não pode atravessar sem antes checar se tem uma bici cruzando o seu caminho a milhão. Porque é foda parar, minha senhora. É foda parar assim de repente se o sinal está aberto pra gente, sabe? Ou o Seu Antônio do armazém da esquina não pode fazer o seu descarregamento EM CIMA do espaço do pedalante. Ou ainda, realmente não é legal que a Maricota e a Aninha fiquem zanzando bem no lugar onde tem uma bicicleta e uma flecha pintados no chão.
Nas ruas onde não tem ciclovia, geralmente se anda nos corredores de táxi e ônibus, como em Londres. Em Barcelona, tem que cuidar pra não ser fechado por um minhocão de repente ou levar um buzinaço no rabo.
Parece só reclamação depois de um dia ruim, mas não é. Em Londres, por exemplo, havia muitas razoes que explicavam o fato de as pessoas não respeitarem muito a bike: trata-se de uma metrópole com pouquíssimas ciclovias, alguns ciclistas e ponto. Igualmente será quase impossível pedalar em Porto Alegre. Ok, a gente entende. São cidades que não foram feitas pra isso. Só que em Barcelona tem até bicicleta pública – são pontos de bicicleta de onde você “pega emprestado” o pequeno veículo de duas rodas, o utiliza até outro ponto e o devolve – além de várias ciclovias, pouco relevo, muitos seres pedalantes, então, porque essa cegueira de tanta gente? Somado a isso, ainda temos o mal-humor e a falta de educação absurda dos catalães. Pra piorar.
É. Bueno, ainda assim, sou fiel à minha ceci e não troco ela por nada. Não tem nada melhor do que pedalar nessa cidade.

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